BONDE, BARCO OU BICICLETA?
Claudia Liechavicius
Que Amsterdã é bastante ousada, liberal e erotizada não dá para negar. Quem comenta que está indo para lá sempre ouve alguma brincadeira relacionada à sexo ou drogas. Isso é inerente à cidade. Portanto, matar a curiosidade e dar uma circulada pelo Bairro da Luz Vermelha e pelos famosos cafés esfumaçados é parte do programa. No entanto, o grande barato da cidade são seus canais concêntricos repletos de barcos, as centenas de pontes, os museus, as ruelas abarrotadas de bicicletas e os bondes coloridos circulando pelos trilhos. Basta escolher o seu meio de transporte preferido para sair explorando a cidade que fica abaixo do nível do mar e é uma verdadeira obra de engenharia.
Uma das manias nacionais é a bicicleta. Nada mais perfeito para atravessar tantas pontes e canais. Essa foto foi tirada em uma esquina da Keizersgracht, no Canal das Sete Pontes.
Embora a sede do governo da Holanda seja em Haia, sua capital é Amsterdã. Ela também é a maior cidade da Holanda, a mais visitada e a mais psicodélica. Tem personalidade forte, língua rude e uma população, digamos..., pouco gentil. Os holandeses se vangloriam por sua cultura liberal e muitas vezes polêmica. O país é pioneiro em estabelecer uma política tolerante com o uso das drogas "leves", tratar a prostituição como outra profissão qualquer, reconhecer legalmente o casamento homossexual, autorizar a realização de eutanásia e liberar o aborto. Muitos vizinhos torcem o nariz para esse comportamento tão de vanguarda.
Quem mora em Amsterdã vive cercado de água por todos os lados. A cidade está situada na junção dos rios Amstel e Ij em terrenos baixos protegidos por diques e é toda recortada por canais.
O centro de Amsterdã tem um formato interessante de ferradura. A maioria dos pontos turísticos está nessa região, nos bairros Oude Zidje e Nieuwe Zidje. O Bairro dos Museus, um pouco mais afastado e mais moderno, abriga os dois museus mais importantes da cidade: Van Gogh e Rijksmuseum.
E POR FALAR EM MUSEUS
São muitos museus em Amsterdã. Mais de 50. E, de todo tipo. Escolha os que têm o seu perfil para visitar.
Casa de Anne Frank. Essa brava menina foi uma das milhões de vítimas da perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Sua família morava na Alemanha de Hitler quando ele atormentou os judeus com sua política anti-semita. Para tentar sobreviver, eles se mudaram para a Holanda. Mas, os alemães invadiram o país e a família se manteve escondida no sótão do armazém de um sócio de seu pai por dois anos até serem denunciados e presos. Levados à um campo de concentração todos morreram pouco antes do fim da guerra, com exceção do pai que sobreviveu à Auschwwitz e morreu em 1980. Durante o tempo em que viveu na casa, Anne Frank escreveu um diário retratando seus pensamentos e a sensação de isolamento que assolava a família. Ela tinha o sonho de ser escritora. E, assim, aconteceu. Seu diário se transformou num livro publicado em diversas línguas.
O museu é imperdível. Se der para escolher um só por falta de tempo, o Museu Anne Frank será uma escolha acertada. A fila de entrada é sempre enorme, mas é possível comprar o ingresso com antecedência e entrar com hora marcada sem padecer na fila. Um detalhe: o museu não pode ser fotografado. O endereço é Prinsengracht 263. Telefone 020- 5567100. http://www.annefrank.org/
A Casa de Anne Frank fica ao lado da Westerkerk. O som do sino da igreja era uma das poucas referências externas que a família tinha enquanto vivia em isolamento. E, é nessa igreja também que está o túmulo de Rembrandt.
Museu de Van Gogh. Fica num prédio moderno, da década de 70, baseado num projeto do arquiteto Gerrit Rietveld, do movimento De Stijl (movimento que produziu obras simples que se tornaram ícones da arte abstrata do século XX, como a Cadeira Vermelha e Azul, do próprio Gerrit Rietveld e Composição em Vermelho, Preto, Azul, Amarelo e Cinza, de Mondriaan e influenciaram a escola Bauhaus e o modernismo).
O museu abriga grande acervo do artista que viveu tão pouco e deixou uma obra espetacular. São mais de 200 quadros e 500 desenhos de diversas fases do artista, além das cartas que ele escrevia ao seu irmão mais novo, Theo, negociante de obras de arte em Paris. Van Gogh nasceu em 1853, só começou a pintar aos 27 anos e se suicidou aos 37 anos. Uma grande perda. Endereço: Paulus Potterstraat 7. Ingresso: 14 euros.
Os pontos altos do museu são: Auto-Retrato (acima), Vaso com Girassóis, O Quarto em Arles e Trigal com Corvos.
Rijksmuseum. É um marco na cidade. O enorme museu foi inaugurado em 1885 e abriga um acervo de arte holandesa inigualável. Sua fachada é gótica, feita em tijolos decorados e azulejos coloridos. As peças mais importantes do museu são Ronda Noturna (de Rembrandt), Enchente no Dia de Santa Isabel (de artista desconhecido) e A Criada da Cozinha (de Vermeer). Endereço: Stadhouderskade 42.
Stedelijk Museum. Foi criado para abrigar a coleção particular de obras de arte de Sophia de Bruyn que foi doada à cidade. Mais tarde, outras obras de Picasso, Matisse, Mondriaan e Monet passaram a fazer parte do acervo.
Casa de Rembrandt. Ele viveu parte de sua vida nessa casa, onde fazia suas obras e também lecionava. Sua mulher morreu e deixou um filho, Titus, na companhia do pai. Era no térreo que ele vivia com a família. O estúdio ficava no primeiro andar e as aulas eram dadas no sótão. A casa abriga um grande acervo de gravuras e desenhos do artista. Endereço: Jodenbreestraat 4.
Museu Judaico. É um complexo formado por 4 sinagogas construídas pelos judeus entre os séculos XVII e XVIII. Durante a Segunda Guerra elas foram esvaziadas voltando a funcionar em 1987 como museu. Elas são interligadas por passagens internas. Endereço: Jonas Daniel Meijerplein 2-4.
Museu da Maconha. Documenta a história da maconha desde as primeiras civilizações asiáticas que usavam a planta medicinalmente e no seu vestuário há mais de 8 mil anos. Também mostra como a fibra da maconha já foi usada para fabricar cordas para a indústria naval e como remédio para dor de ouvido. Além disso, é claro que não pode faltar o acervo das propriedades alucinógenas do produto. Fica na Oudezijds Achterburgwal 148.
Museu do Sexo. Não podia faltar essa pérola em Amsterdã. É um lugar surreal. Não dá para descrever.
Além do Museu do Sexo também tem o Museu Erótico. Isso é Amsterdã.BAIRRO DA LUZ VERMELHA
Muitos curiosos transitam espantados ao longo do canal Singel espiando as mulheres quase nuas que se exibem para os clientes. Elas são de todo tipo: morenas, loiras, ruivas, altas, baixas, gordas, magras, jovens, maduras... E, não gostam de ser fotografadas. Elas se escondem.
As janelas com cortinas e luzes vermelhas costumam ficar abertas quando as moças estão disponíveis...
... e fechadas quando estão trabalhando.
O Red Light District ou Bairro da Luz Vermelha existe desde o século XIII quando os marinheiros chegavam ao porto ávidos por companhia feminina. A prostituição ali cresceu e se instalou com tanta força que depois de várias tentativas frustradas de eliminar as moças do local, o ofício acabou sendo tolerado e por fim legalizado.
Atualmente, a região é ponto turístico de Amsterdã. Muitos visitantes circulam pelo labirinto de ruelas cheias de sex shops, cafés, shows de sexo explícito, restaurantes e vitrines de prostitutas. O lugar até parece festivo de tanta gente. Eu diria que é uma experiência antropológica.
O Teatro Casa Rosso funciona non stop desde 11 horas da manhã até a madrugada com shows eróticos. O valor do ingresso é 30 euros sem bebidas e 45 com 4 drinks. As mulheres ganham um pirulito bem autêntico na entrada.http://www.casarosso.nl/
OS SMOKING COFFEESHOPS
Definitivamente, esses não são aqueles inocentes cafés nos quais costumamos entrar durante uma viagem para descansar um pouco e recarregar as baterias para depois seguir caminhando. Longe disso. De inocentes não têm nada. Nem mesmo é permitida a entrada de menores. Os smoking coffeeshops são os famosos bares onde a maconha é vendida e fumada livremente. Uma bandeirinha verde na porta sinaliza que ali a erva está liberada para ser consumida com moderação. E não só maconha. O cardápio é enorme e também inclui haxixe e outras drogas, na forma de bolinhos e biscoitos. A quantidade de matéria-prima com que foi confeccionada a guloseima é sempre uma incógnita. Portanto, cuidado para não se empolgar e passar da medida.
Os smoking coffeeshops costumam ter som alto, iluminação colorida e fachada extravagante. O Bulldog (Leidseplein 13)
Definitivamente, esses não são aqueles inocentes cafés nos quais costumamos entrar durante uma viagem para descansar um pouco e recarregar as baterias para depois seguir caminhando. Longe disso. De inocentes não têm nada. Nem mesmo é permitida a entrada de menores. Os smoking coffeeshops são os famosos bares onde a maconha é vendida e fumada livremente. Uma bandeirinha verde na porta sinaliza que ali a erva está liberada para ser consumida com moderação. E não só maconha. O cardápio é enorme e também inclui haxixe e outras drogas, na forma de bolinhos e biscoitos. A quantidade de matéria-prima com que foi confeccionada a guloseima é sempre uma incógnita. Portanto, cuidado para não se empolgar e passar da medida.
Os smoking coffeeshops costumam ter som alto, iluminação colorida e fachada extravagante. O Bulldog (Leidseplein 13)
e o Grasshoper (Oudebrugsteeg 16) são bastante conhecidos.
Como souvenier pirulitos e balas de maconha e haxixe são vendidos em algumas lojas de Amsterdã.
Além desse tipo de coffee shops também têm os brown cafés, assim chamados por causa das paredes escuras de tanta nicotina. Argh! Ali as pessoas se reúnem para tomar cerveja, gim holandês (jenever) ou fazer uma simples refeição.
UMA CIDADE DE DUPLA PERSONALIDADE
Amsterdã é uma belíssima cidade planejada que convive em harmonia com um mundo marginal. É essa mistura do lado A com um sombrio lado B que a torna tão interessante aos olhos de quem passa. Foi sua história quem deu as tintas e pintou esse perfil inusitado. A cidade surgiu como uma aldeia de pescadores em 1200 e rapidamente cresceu como porto comercial importante. Era uma época onde havia muitos conflitos nos países vizinhos e ela logo desenvolveu um conceito de neutralidade e liberdade de expressão.
O século XVII foi a chamada "Idade de Ouro de Amsterdã". Mais três grandes anéis de canais foram construídos com belas casas. E a cidade foi de vento em popa até o século XVIII quando Luis Napoleão, com um péssimo governo, travou seu progresso e industrialização.
Durante a Primeira Guerra o país conseguiu se manter neutro. Tentou ter a mesma postura na Segunda Guerra, mas os alemães atacaram o país e o maltrataram. Depois disso, Amsterdã passou por vários problemas sociais e sua tradicional tolerância atraiu refugiados hippies e o tráfico de drogas. Nos anos 80 essas famílias foram retiradas da cidade e o crescimento voltou. Hoje Amsterdã é uma cidade relativamente tranquila que equilibra bem os lados A e B.
PERCORRA A CIDADE SEM PRESSA
E para explorar o melhor da cidade, que são suas ruas, pontes, praças e casas charmosas ao longo do anel de canais, nada como alugar uma bicicleta e sair pedalando. Mas, se preferir escolha
ir de bonde, de barco ou a pé. E vá com calma para conhecer seus tesouros.
Frontões e cornijas. Amsterdã é considerada uma cidade de arquitetura discreta. O charme de seus prédios está nos frontões (enfeites em cima da porta principal) e cornijas (molduras decorativas dos telhados). Como a cidade foi construída em terreno instável, as construções tinham que ser baixas para ter menos peso, feitas em arenito ou tijolos leves e a individualidade das casas ficava por conta da criatividade dos proprietários.
Cada casa tem seu estilo próprio embora todas se pareçam.
Pontes e canais. Os três principais canais da cidade são Prinsengracht (Canal da Princesa), Herengracht (Canal do Senhor) e Keizersgracht (Canal do Imperador). A terminação "gracht" se refere à canal. No total, a cidade é formada por 90 ilhotas, separadas por 100 quilômetros de canais que são conectados por 400 pontes. As casas ao longo do Canal da Princesa foram quase todas construídas na "Idade de Ouro de Amsterdã" e vale a pena prestar atenção à igreja Noorderkerk, ao mercado Noordermarkt, à Casa de Anne Frank (da qual já falei acima) e à Westkerk.
Praças. As praças Dam, Leidsplein e Rembrandtplein não podem ser deixadas de lado. A Dam é a parte mais antiga da cidade. Foi onde os pescadores se fixaram inicialmente. Ali vale a pena conhecer o Palácio Real, o Monumento Nacional (erguido em memória aos heróis da Segunda Guerra), a loja de departamentos De Bijenkor e o shopping Magna Plaza (pela arquitetura, não pelas compras). A Leidsplein tem vida noturna animada em seus tantos bares, cafés e restaurantes. No inverno a praça ganha uma pista de patinação no gelo. A Rembrandtplein é outro ponto magnético de Amsterdã com bares e pubs. No centro da praça tem uma área perfeita para descansar das pedaladas ou caminhadas.
TRAZENDO UMA LEMBRANÇA NA MALA
Ao pensar na Holanda o que vem logo à cabeça são: moinhos de vento, casinhas coloridas, tamancos de madeiras, tulipas de todas as cores, queijo Gouda e bicicletas.
Os tamancos de madeira são vistos por todo lado.
Ao pensar na Holanda o que vem logo à cabeça são: moinhos de vento, casinhas coloridas, tamancos de madeiras, tulipas de todas as cores, queijo Gouda e bicicletas.
Os tamancos de madeira são vistos por todo lado.
Os tamancos da foto acima foram clicados na Nieuwendijk Kalverstraat que começa na estação ferroviária central. A rua é cheia de lojinhas de roupas e souveniers.
Pertinho dali fica "The Nine Streets" que se estende desde Singel até Prinsengracht com lojas mais alternativas e brechós.
Para fazer compras ao estilo Rodeo Drive é preciso ir a PC Hooftstraat, quase na região dos museus.
Uma grande loja de departamentos (quase uma Harrod's) é a De Bijenkorf, na praça Dam.
Um shopping interessante é o Magna Plaza em estilo gótico, quase na praça Dam.
Nem precisa fazer compras no Magna Plaza, pois ele é tão bonito que basta apreciar sua arquitetura.
Para ser bem sincera, eu diria que a culinária local não tem nada de especial. Simplesmente, come-se bem.
Pelas ruas, duas guloseimas engorduradas chamam a atenção: croquetes de parede e cones de batata frita.
Os croquetes de parede são salgadinhos vendidos em lanchonetes e feitos em vários sabores. De curiosidade vale experimentar. Eles custam 1 euro. São baratos e bem grandes. Você coloca a moeda na máquina e abre a portinha referente ao sabor que tiver escolhido para pegar seu super croquete. Bem interessante.
O croquete de parede é um salgadinho tipicamente holandês.
A comida da Holanda é pesada, como na maioria dos países muito frios. Cones de papel repletos de batata fritaquentinha precisam ser experimentados pelas ruas. Tem muitas calorias, mas em viagem vale passar da medida e esquecer desses detalhes um pouquinho.
A batata frita do quiosque Manneken Pis é crocante e deliciosa. Fica na região de Nieuwezijde. Difícil mesmo é escrever sem errar os nomes da ruas, bairros e museus. Eta língua complicada.
Além das batatas e dos croquetes vale a pena provar o arenque, comer muito queijo Gouda acompanhada por uma cerveja Heineken.
A Heineken oferece um tour para quem quiser conhecer a história da cervejaria que mostra o processo de fabricação das cervejas, com direito à degustação. Diariamente, das 11:00 as 19:00 hs, na Stadhouderskade 78.http://www.heinekenexperience.com/
RESTAURANTES
Num forte medieval do século XV, com iluminação feita por candelabros repletos de velas, o Restaurante-Café In de Waag conquista pelo clima romântico. Como ele fica praticamente a uma quadra do Bairro da Luz Vermelha, vale dar uma bisbilhotada na região e depois sentar para jantar. É bom fazer reserva, pois ele vive cheio. Fica na Nieuwmarkt, 4, telefone 422.7772. http://www.indewaag.nl/
Foto noturna do Restaurante In de Waag.
Outro restaurante interessante é o D'Vijff Vlieghen. Numa casa do século XVII, de ambiente requintado, enfeitada com gravuras de Rembrandt nas paredes, o restaurante serve comida holandesa. Fica na Spuistrat, 294, telefone 530. 4060 - www.thefiveflies.com
O Little Buddha Amsterdam é irmão do Buddha Bar de Paris. Excelente cozinha asiática. Fica na Kleine Gartmanplantsoen, 17, o telefone é 530.7121, www.littlebuddhaamsterdam.com
Intercontinental Amstel Amsterdam. Às margens do rio Amstel, o hotel que se tornou um ícone da cidade abriu suas portas em 1867. Foi o primeiro grande hotel de Amsterdã e se orgulha por ter recebido hóspedes ilustres, de nobres à artistas. Recentemente passou por uma grande obra e ficou fechado por dois anos para reforma. Os quartos são espaçosos, com decoração romântica e os banheiros cheios de mimo. O café da manhã é serviço num salão lindo, todo envidraçado, de frente para o rio. Fica um pouquinho distante do centro histórico - uns 15 minutos de caminhada. Gostei muito. Endereço: Professor Tulpplein 1. Telefone 31 20 6226060.http://www.amsterdam.intercontinental.com/
Hotel Intercontinental Amstel Amsterdam, um dos mais tradicionais da cidade.
Os quartos são muito aconchegantes e o serviço impecável. BATE-VOLTA
Pertinho de Amsterdã, em 20 minutos de trem chega-se aos moinhos de Zaanse Schans. A cidade de Delft se chega em uma hora.
O parque de tulipas Keukenhof (www.keukenhof.nl) fica a uma hora e meia de ônibus e só abre de meados de março a maio. É preciso consultar as datas em que estará aberto para acertar na mosca.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Idioma: holandês, mas todo mundo fala inglês
Moeda: euro
Fuso horário: + 4 horas em relação a Brasília (mas, quando estamos com horário de verão a diferença de fuso é + 3 horas)
Gorjeta: de 10 a 15%, mas ninguém fica constrangido de não dar se o serviço for ruim.
I Amsterdam Card: é um cartão de 24 horas (38 euros), 48 horas (48 euros) ou 72 horas (58 euros) que dá direito a transporte público ilimitado, estacionamento, descontos de 25% em restaurantes, passeio de barco pelos canais e entrada em quase todos os museus (com exceção de Anne Frank House).
E você? Já foi à Amsterdã?